HISTORIA DA COPA - 70- E A VITÓRIA DO BRASIL
A U T O R :
ALEXANDRE RIBEIRO DA SILVA
Dai-me força meu Jesus
Com seus poderes profundos
Pra eu versar a história
Da grande copa do mundo
A vitória do Brasil
O primeiro sem segundo
O
Brasil em futebol
E
conhecido na história
De
todos Pais do mundo
Foi o
que teve mais glória
Em toda
partida conta
Os
triunfos da Vitória
No ano de 58
Brasil fez o campeão
Sessenta e dois fez o
bi
Foi bonita a seleção
66 só perdeu
Por causa de traição
Mais agora
em 70
Nossa
Pátria Juvenil
Zagalo
fez a seleção
De
homem forte e gentil
Fez tri
e troce a taça
A terça
veis para o Brasil
O primeiro jogo da copa
Foi em junho no dia treis
O Brasil com Tcheco-Eslovaquia
E ganhou por sua veis
Vitoria de 4x1
Que os Brasileiros fez
No dia 7 0 Brasil
Jogou com Inglaterra
Foi uma partida
pesada
Houve amiaço de guerra
No1x0 o Brasil
Ganhou vitória na terra
A seleção
Brasileira
Os
jogos mais se depois
No dia
10 com Romênia
O
terceiro jogo depois
Por
sorte muito esforço
Ganharam
de três a dois
Então no dia 14
Brasil jogou com Peru
Ganharam de 4x2
Arrebentaste bambu
Os Peruanos ficaram
Com muita raiva e lundu
E no
dia 17
O
Brasil de novo vai
O
Estádio de Jalisco
Vencendo
de 3x1
Para
que seu valor não cai
No dia 21 de junho
Foi esta ultima
parada
Do Brasil com a Itália
Foi a luta mais pesada
Por 4x1 foi vencida
A Itália foi derrotada
Terminou-se o ultimo jogo
Da seleção Brasileira
Houve 19 gôalis
Durante a copa inteira
Derrota foram só 7
Ficou 12 na dianteira
Foi na
cidade do México
Este último
jogo certo
Onde
houve a vitória
E os brasileiros espertos
A taça Julis Rimet
Foi entregue a Carlos Alberto
Agora Caros leitores
Vou falar nos brasileiros
O nome de todos eles
Os craques fortes e ligeiros
O primeiro Felix Mielli
Defendeu seus companheiros
foi nascido em São Paulo
Trinta e dois anos fogura
O goleiro melhor do mundo
Forte e tem formosura
Um metro de 78
Ele tem em sua altura
Hercules Brito ruas foi o zagueiro central
Nascido na Guanabara
Lá foi o seu natural
Idade 31 anos
Forte troncudo e igual
Vou falar no outro zagueiro
Wilsom da silva Piazza
Nasceu em Ribeirão da Neves
Mineiro que não atrasa
Conta 27 anos
Foi o paredão de casa
Carlos Alberto torres
O homem de muita ação
Foi o lateral direito
Ganhou esta posição
Nascido na Guanabara
E do quadro o capitão.
Já tem 26 anos
O capitão de estilo
Para receber a taça
Jogou e não encangou grilo
Altura 1 metro e 82
Peso 75 kilos
Clodoaldo Tavares Santana
Filho do Velho Felipe
Com sua camisa 5
Meio campo seu equipe
Nasceu em Aracaju
No estado de Sergipe
Tem 20 anos de idade
Joga na frente do Brito
Correndo no campo todo
E da assistência ouvindo o grito
Seu modo faz relembrar
A jogada faz do grande Zico
Marco Antônio e lateral
Esquerdo mais e profundo
Só tem 19 anos
Vai até a linha de
fundo
O caçula da seleção
Vitorioso do mundo
Jair Ventura Filho
É o garoto sadio
Nasceu em Duque de
Caxias
Que é no Estado de Rio de Janeiro
Ele é o ponta direita
Pisa no coro macio
Por Jaizinho é conhecido
Ligeiro por sua vez
De todos os atacantes
Foi quem mais vantagem fez
Um artilheiro que conta
Seus anos só vinte seis
Gerson de Oliveira Nunes
No lanço é conhecido
É do Estado do Rio
Em Niteroi foi conhecido
Com 29 anos de idade
O ataque mais destemido
Quero falar em Tostão
Eduardo Gonçalves Andrade
Nasceu na capital mineira
O ataque de vontade
Altura 1 metro 70
Vinte e dois anos de idade
E de Édson Arantes do nascimento
Eu agora me lembrei
Do nascimento é o resto
Do nome que encontrei
Em três corações de Minas
Foi nascido e é o Rei
Desde 58
Que recebeu a coroa
Tinha 17 anos
Deixou muita gente atôa
Hoje conta 29
E sua jogada está boa
Ele é preto mas é branco
Todos sabem como é
É branco porque é Rei
De futebol pelo pé
O mundo inteiro conhece
A fama do Rei Pelé.
E o último jogador
Este não sai do meu tino
Pois o seu nome e Roberto
Sobrenome Rivelino
Vinte e quatro anos de idade
Veja que não é menino
Altura 1 metro e 70
E foi nascido em São Paulo
Do quadro foi conhecido
Ele o melhor pra chutá-lo
Sua posição ponta esquerda
Foi dado pelo Zagalo
Rivelino passa a Pelé
Pelé entrega a tostão
Tostão discola pra Gerson
Que está em boa posição
Gerson para Jair
O artilheiro Campeão
Jair dos cinco atacantes
Foi este o mais perigoso
E o capitão Carlos Alberto
Que jogava furioso
Foi quem fez o ultimo gool
Do Brasil vitorioso
Piazza foi vencedor
Mas o Brito de zagueiro
Felix arriscou a vida
Na posição de goleiro
Foram estes os defensores
Desde solo brasileiro
Foi em Guadalajara
Que deu se cinco partida
O último em México
Diz a história em seguida
Agora vou terminar
Pois a hora está vencida
Há se o poeta Alexandre
Também fosse um jogador
Da seleção Brasileira
Não era tão sofredor
Mas é poeta e escreve
Tudo quanto se passou
Leitores vão desculpando
O Alexandre ribeiro
Não joga porém escreve
Pois na rima é artilheiro
Com muito prazer na vida
De também ser brasileiro
O poeta rima história
Semelhante o jornalista
Quem não foi a televisão
Nada viu com sua vista
Compre-me um folheto
Que lhes serve de revistas.
Biografia de Alexandre
O poeta nordestino
Alexandre
Ribeiro Silva nasceu no dia 27 de março de 1925 em Buriti Bravo – Maranhão.
Filho de José Ribeiro e Tomázia Pereira Silva. Os pais eram lavradores e
moravam no interior , na época os filhos eram criados para trabalhar na lavoura
sendo assim frequentou apenas um mês de aula na pequena escola da vila.
Casou-se no
dia 14 de janeiro de 1957 com Luzia Pereira Silva, a qual teve 2 filhos um nasceu morto e depois de 7 anos
nasceu sua segunda filha que recebeu o nome de sua avó paterna Tomázia.
A única
diversão da época era ouvir o rádio ou então após chegar do trabalho sob a luz do luar e de uma lamparina reunir a família e os
vizinhos para contar causos e ler romances (literatura de cordel) como era
chamado essa literatura. Diante das noticias ouvidas pelo rádio e pelas
leituras realizadas buscava inspirações para criar novos versos.
Certo dia
contou em verso a história do prefeito da cidade. E muita gente gostou e
incentivou que ele vendesse. foi então que procurou uma gráfica editou e
imprimiu a primeira literatura de cordel, imediatamente todos os exemplares
foram vendidos. Viu que e que o povo gostava dos seus versos e era uma forma de
ganhar uma grana extra, então resolveu investir mais em suas poesias. Os
acontecimentos do dia a dia as noticias locais e nacionais tudo era transformado em
poesia cantada.
Década de 70 Copa
do Mundo, Brasil e tri campeão. Porque não transformar esse grande
acontecimento em uma poesia cantada? Foi isso que o poeta nordestino, ao ouvir
a narração dos jogos pelo o rádio, foi escrevendo em verso a narração e ao
final tinha uma bela poesia em cordel. Os exemplares imediatamente foram todos
vendidos.
Chegou a
escrever outras poesias em cordel, tudo já organizado para serem impressos,
porém adoeceu repentinamente e no dia 30
de março de 1972, veio a óbito deixando para trás a esposa, filha de 2 anos e 3
meses e o sonho de se consagrar como um
grande cordelista da região.
Suas lembranças nunca foram esquecidas
pela família, e hoje 42 anos depois de
sua morte, sua amada filha presta-lhes essa homenagem de publicar em um livro
produzido por vários escritores da região em Rio Maria-Pará a sua poesia. As vésperas de uma nova copa do
mundo tão sonhada, idealizada para acontecer no Brasil será de grande
relevância ter uma versão produzida em cordel da época de 70.
História contada por sua esposa Luzia Pereira e filha Tomázia Pereira Silva
Rio Maria, 25 de
fevereiro de 2014.
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