terça-feira, 22 de agosto de 2017

Relato de experiencia





PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA




Prefeito Municipal
José Paulo Barros

Secretário Municipal de Educação
Francisco Wesley Batista Moreira


Diretora de Ensino
Edithe Martins da Silva


Coordenadora Local do PNAIC
Tomázia Pereira Silva

Orientadora de Estudo do PNAIC
Edvanir da Silva Costa
Josefa dos Santos Branco











RIO MARIA
2017
Relato de experiência do projeto “Ler para a Aprender: o meio ambiente pede socorro”
Edvanir da Silva Costa[1]
Josefa dos Santos Branco[2]
Marinalva Barros Marques [3]
Tomázia Pereira Silva[4]
Vivian Alves da Silva[5]

Apresentação

O relato de experiência do Projeto Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro tem como propósitos divulgar experiências exitosas no âmbito do PNAIC, o qual foi desenvolvido em turmas multisseriadas nas escolas do campo de Rio Maria –Pará no ano de 2016. O referido projeto pautou-se nas dificuldades de aprendizagem dos alunos em turmas multisseriadas e como desenvolver atividades desafiadoras que pudesse envolver todos os alunos da turma.
O projeto consiste em uma proposta embasada pelos objetivos do Pacto Nacional pela Alfabetização visando um trabalho interdisciplinar e contextualizado usando os jogos e brincadeiras com intencionalidade. O diferencial desse projeto para em relação a outros desenvolvidos se dá em função das turmas  multisseriadas serem compostas por alunos de 1º ao 5º ano.  O projeto foi desenvolvido com todos os alunos da turma, embora os do 4º e 5º ano não sejam comtemplados pela formação do PNAIC. As atividades desenvolvidas no decorrer do projeto foram as mesmas, porem, com nível de complexidade diferenciadas de acordo com o ano e nível de
 aprendizado. Outro diferencial são conteúdos pertinentes à realidade campesina, antes da elaboração do projeto houve uma reunião com todas as professoras de campo para elencar conteúdos que fosse de acordo com a realidade e pudesse ser de interesse para os alunos.
É importante salientar que esse projeto teve com principal objetivo que as crianças pudessem apropriar-se do Sistema de Escrita Alfabética realizando  situações de leitura, escrita com autonomia e dos conhecimento matemáticos com diferentes finalidades. Outro objetivo definido foi o de observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tenham atitudes de conservação.
Em síntese trabalhar com projetos nesse formato foi uma experiência exitosa para nós que trabalhamos com turmas multisseriada. Foi possível fazer um único trabalho de forma que todos os alunos participaram ainda sendo possível o envolvimento com a comunidade e a busca por soluções para resolver os problemas ambientais existentes na comunidade.


Caracterização da escola e da turma

O relato de experiência aqui apresentado foi realizado nas turmas de multissérie nas escolas, Escola Municipal de Ensino Fundamental Água Boa PA Travessão (Projeto de assentamento) e Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Sossego localizada na Vila Betel, ambas na  zona rural do Município de Rio Maria-Pará.
A Escola M. E. F. Água Boa localizada na PA travessão é composta por duas turmas multisseriada uma de 1º ao 5º ano e a outra de 6º ao 9ºano. Os alunos do 1º ao 5º ano estão na faixa etária de 06 a 11 anos de idade. A turma é formada por 22 crianças. Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Sossego, situada na Vila Betel, zona rural Município de Rio Maria-Pará, surgiu em fevereiro de 1985 pela necessidade de atender a demanda de alunos da comunidade local. A princípio, não tinha estrutura adequada, funcionava em um barraco construído de pau a pique. Com decorrer do tempo foi surgindo a necessidade da ampliação uma vez que a região é predominante de projetos de assentamentos por isso a demanda tem sido crescente. A Escola
Hoje a escola atende 10 turmas da Educação infantil ao 9º ano atendendo nos dois períodos matutino e vespertino, e 3 turmas 1º, 2º e 3º ano do ensino médio modalidade SOME (Sistema de Organização  Modular de Ensino) e mais duas turmas da EJA ( Educação de Jovens e Adultos) fundamental e médio.
Com a nova proposta e implantação da polarização criada pela Secretaria Municipal de Educação, a partir de 2005, houve a necessidade do uso de transporte escolar, pois deveria atender todos os projetos de Assentamentos da região. Entre eles o Vale da Serra, Flor do Pará, Estrela do Pará, São Jorge, Expedito Ribeiro, Juassama, Itaipavas, Nova Diutá, União Brasil, Selecta, Farinha Seca, Cruz de Pau, Barra Mansa, Recantão, Mata Azul I e II e população da Vila Betel.  A turma mutisserie e formada por 18 alunos de 6 a 12 anos sendo de 1º ao 5º ano. A maioria dos alunos moram com pais e avós.



Fundamentação teórica


Os moradores no campo tem direito reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação e as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do campo  a uma educação inovadora e diferenciada daquela que vive nas cidades . É importante esse reconhecimento de valorizar as diferenças culturais, os direitos sociais e a formação integral desses cidadãos, uma vez que a escola do campo não é uma escola diferente mais sim uma forma de fortalecer os campesinos como sujeitos sociais.
Pensando na constituição dessa escola é que os cadernos da educação do campo - PNAIC propõe em suas orientações metodológicas um olhar diferenciado no ato de planejar e organizar as aulas. Nesse planejamento é preciso visualizar as práticas socioculturais do povo do campo e suas especificidades ao desenvolverem as práticas escolarizadas. O planejamento instrumentaliza todas as ações a serem executadas de forma a evitar o improviso.
Em se tratando dessas escolas do campo formadas por turmas multiseriadas em locais onde há poucos estudantes de cada ano/série cabendo ao professor desdobrar-se para atender a heterogeneidade presente na turma e pensar em possibilidades superadoras para os vários problemas que os docentes enfrentam ao trabalhar com essas turmas. No intuito de atender essas necessidades das escolas do campo nas dimensões espaço-tempo que o PNAIC defende que haja um currículo organizado com a garantia dos direitos de aprendizagens. Para que esse direito de aprendizagem seja garantido é necessário planejar a ação docente de forma que esse conhecimento construído pelos alunos possam ser ampliados para além dos espaços escolares.
Como aponta Brasil (2012),

Desse modo, por um lado, propomos a construção de currículos que deem acesso a conhecimentos e habilidades que se constituam como direitos de aprendizagem a serem garantido para todos os brasileiros e, por outro lado, que sejam abordados, nas escolas, temas que sejam relevantes para as comunidades onde elas estão inseridas. (BRASIL, 2012. p.10).

Dessa forma torna se imprescindível que a escola:

 [...] incentive a construção de narrativas e tradições locais como forma de valorizar as singualidades identidárias do campo, ou seja, que a escola não só trate, em sala de aula, de temas relevantes para a vida cotidiana das crianças, mas que proponha ações concretas em que as crianças possam entender, para além dos muros da escola, suas conquistas, suas aprendizagens.  (BRASIL, 2012, p.10).

Para atender as especificidades das turmas multisseriadas faz-se necessários trabalhar com textos e conteúdos reais de forma que todas as crianças possam de modo ativo participar e apropriar-se de situações de leitura. escrita e dos conhecimento matemáticos com diferentes finalidades. A partir da leitura e escrita de textos reis, significativos e contextualizados atividades desafiadoras. Outros princípios que devem ser percorrido é o da interdisciplinaridade, em que, a partir de um tema de interesse das crianças vários conhecimentos sejam mobilizados. Como afirma Brasil 2012,

[...] a ampliação cultural, articulada ao fortalecimento da cultura local e a valorização dos saberes construídos pelos grupos sociais dos quais a criança participa é o centro das intencionalidades de uma educação engajada com os interesses da educação do campo, que valoriza o pensamento crítico, a capacidade de pensar e repensar seus valores”. (Brasil, 2012).

No que se refere ao planejamento escolar deve se pensar como norte, o principio da interdisciplinaridade como forma de integração de saberes e não como uma justaposição de atividades com conceitos diferentes. Na interdisciplinaridade os diferentes componentes curriculares estão vinculados direta ou indiretamente com as demandas, lutas e conquistas dos povos campesinos.
Nesse planejamento ainda deve ser considerado, de acordo com o Caderno 06 (BRASIL, 2012) dos projetos didáticos e Sequências didáticas na Educação do Campo: a Alfabetização e as diferentes áreas de conhecimento escolar,

[...] as necessidades da criança, e de sua comunidade de também deve, por este raciocínio, buscar superar “ a oposição entre o campo e cidade e a visão predominante de que o moderno e mais avançado é sempre o urbano, e que o progresso de um pais se mede pela diminuição da sua população rural (BRASIL 2012, p 11).

No que tange o processo de alfabetização e letramento das crianças do campo defende-se alguns fundamentos que devam permear os processos educativos de forma que contribua com o fortalecimento das identidades coletivas e dos diversos saberes desses povos. As práticas de alfabetização devem ser contextualizadas  e permeadas pelo lúdico (jogos, brinquedos e brincadeira). A ludicidade estimula os educando a desenvolverem diferentes habilidades nos campos das expressões oral e corporal e da criatividade. Como citado no caderno 4 de Educação no campo (2002), [...] o lúdico vai além do jogar ou brincar, mais poderia ser entendido como aquilo que é feito de forma espontânea ou livre e, sobretudo, que resulta numa experiência de plenitude, alegre e agradável.  Dessa forma, desde a sociedade contemporânea os jogos, brinquedos e brincadeiras se fazem presentes nas diferentes fases da vida do ser humano. Trabalhar com a ludicidade e ao mesmo tempo com atividades de leitura e escrita na aprendizagem do SEA é um grande desafio para os docentes das turmas de multissérie. Por isso a importância de inserir no planejamento atividades que envolvam o brincar e o jogar como um recurso que conciliem o divertimento e o aprendizado.
Em relação ao alfabetizar letrando os professores devem privilegiar a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) em diversas situações do uso social da escrita, procurando desenvolver no educando a capacidade de ler e produzir texto. Para tanto a criança deve ter o contato com diversas literaturas, gêneros textuais distintos, com diferentes propósitos para que o processo de ler e escrever aconteça de forma simultâneas ao processo de ensino do SEA.
Conforme o caderno 3 de Educação no Campo (2012):

É importante destacarmos que a reflexão sobre o SEA não pode estar distanciado das atividades de leitura e escrita e produção do texto. Nesse sentido, um bom recurso didático para conciliar os diferentes eixos de ensino da Língua portuguesa são as obras complementares. ( BRASIL, 2002).

Em se tratando de educação no campo não basta a criança saber ler e escrever é necessário pensar também na alfabetização matemática.  Iniciamos nossa reflexão partindo do principio da necessidade de repensar as práticas no que se refere ao conhecimento matemático na lógica de que os povos que vivem no campo constroem e defendem seus modos de viver. De acordo com esse pensar a educação matemática não pode ser desvinculada dos modos de vida, o que no dia a dia enquanto trabalhadores rurais lidam com cálculos matemáticos constantemente. Estas práticas sociais estão incorporadas no seu fazer diário e a escola deve pensar em práticas pedagógicas a partir desse contexto sociocultural. Nessa perspectiva como afirma o Caderno de Educação Matemática do Campo  (2014,) a escola estará pensando como vivem as crianças do campo,

Não basta que a escola ali pensada esteja, mas é necessário que ela dialogue plenamente com a realidade do meio onde se encontra. Isso significa dizer que é uma escola inserida verdadeiramente na realidade desses sujeitos, pronta a acolher e procurar atender às demandas específicas desses homens e mulheres e seus filhos, população que trabalha com a terra e detém conhecimentos específicos e realidades profundamente daquela dos sujeitos inseridos no meio urbano. (BRASIL,2014)

Parafraseando os estudos referentes aos cadernos do PNAIC, no campo da matemática, deve haver ainda uma articulação entre os quatro eixos de aprendizagem abordando os conteúdos de forma equilibrada. As atividades trabalhadas em sala de aula devem ser abordados conteúdos que mobilizem mais de um eixo como os geométricos e de grandezas e medidas que se relacionam com outras áreas do conhecimento. Nessa mobilização de integração dos eixos e disciplinas ainda pode ser integrado com o componente curricular de língua portuguesa, ciências, história e geografia. São várias as possibilidades, por exemplo, quando trato do tema espaço e tempo pode-se permear  pela multidisciplinaridade. Vale ressaltar que:
[...] uma das grandes contribuições do trabalho entre as diferentes áreas dos conhecimentos é a possibilidade de desenvolver nas crianças habilidades de desenvolver nas crianças habilidades e conceitos diversificados de modo que sejam alfabetizadas e letradas, ampliando suas percepções do mundo que vivem com maior autonomia .(BRASILIA, 2012)

Nas últimas décadas os documentos orientadores da aprendizagem vêm abordando novas propostas de ensino e aprendizagem, a escola necessariamente leva, os educando à construção de novos valores, habilidade e atitudes, aliados à construção do conhecimento científico, baseados em novas práticas, bem como novos olhares para os objeto ou eixos de aprendizagens. O fato de as crianças aprenderem de forma diferente, porque têm tempos diferentes de aprendizagem, implica em varia o encaminhamento metodológico e criar oportunidades para cada educando. Seguramente, esse modo representa um ganho significativo na aprendizagem. No caderno 3 unidade 6 do PNAIC afirma que:
[...] que o planejamento da escola comtemple desde os critérios de organização das crianças em classes ou turmas, a definição de objetivos por série ou ano, o planejamento do tempo, espaço e materiais considerados nas diferentes atividades e seus modos de organização: hora de sala de aula, brincadeiras livres, hora da refeição, saídas didáticas, atividades permanentes sequenciam didáticas, atividades de sistematização, projetos etc.(BRASIL, 2012).

A abordagem de ensino por meio de projetos visa à participação ativa dos alunos no aprendizado, como também seu envolvimento com as questões abordadas, tornando-os participativos e corresponsáveis. É um método ativo das práticas educacionais. As vantagens de trabalhar com projeto é a constituição de um planejamento, execução e controle constante resultando em uma culminância. Ao trabalhar com projetos é possível desenvolver competências, propor tarefas complexas e desafiadores os quais estimulem os alunos.
A metodologia de projetos, como forma de desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento, é uma das propostas que contribuem para o aprendizado do aluno, e para a postura do professor como prática da interdisciplinaridade. No trabalho com projetos por ser articulados as crianças pode usar de forma interativa as quatro atividades linguísticas básica como falar, ouvir, escrever e ler a partir de textos reais nas várias áreas do conhecimentos. Ao se optar por trabalhar com projetos os autores do caderno do PNAIC ano 3, unidade 06, p.13 afirma que:
[..] o tratamento didático dos eixos de ensino do componente curricular Língua Portuguesa por meio de um projeto, não poderemos deixar que tal empreitada implica pensar para quem será este projeto, ou seja, qual o perfil de crianças com as quais o professor atuará? Onde esse professor atua, em quais condições atuará? Onde esse professor atua, em quais condições de trabalho? Também não se poderá deixar de considerar as formas de “como chegar à realidade a ser enfrentada?” (BRASIL 2012 ).

A escolha por trabalhar com projeto nas escolas do campo justifica-se pela participação ativa das crianças no aprendizado, como também seu envolvimento com as questões abordadas, tornando-os participativos e corresponsáveis. É um método ativo das práticas educacionais destinados a promover ações de intervenções na realidade. Além de favorecer as aprendizagens conceituais pode propiciar o desenvolvimento de capacidades de organização das crianças. BRASIL 2012 destaca algumas características fundamentais como:
“ 1. uma proposta de intervenção pedagógica ; 2. É uma atividade intencional e social, que contempla um problema, objetivos e produtos concretos;  3.aborda o conhecimento em uso: - enfoca conhecimentos relevantes para resolver o problema proposto; - considera efetivamente as competências e os conhecimentos prévios dos alunos; - promove a interdisciplinaridade; - trata os conteúdos de forma dinâmica (aprendizagem significativa); - trata os conteúdos de forma helicoidal, pois conhecimentos são retomados ao longo das etapas do projeto. 4. Exige participação dos estudantes em todo o desenvolvimento das ações; 5- estimula cooperação, com responsabilidade mútua; 6- estimula autonomia e a iniciativa; 7 exige produção autêntica, resultando das decisões tomadas; 8. Contempla a divulgação dos trabalhos. (BRASIL 2012)

No decorrer desse relato será discutido como foi desenvolvido o projeto interdisciplinar de forma que atendesses aos interesses de todos os alunos das turmas multiseriadas das escolas do campo, de forma que todas as crianças fossem alfabetizadas e letradas ao mesmo tempo,  que os conteúdos fossem inseridos em contextos reais e significativos de leitura e escrita. Para alcançar esses objetivos foi necessário valorizar e apoiar a rica cultura dos povos campesinos, possuir clareza sobre o currículo de alfabetização quanto aos direitos de aprendizagens e a importância da progressão do mesmo no decorrer do ensino aprendizagem. Os objetivos do projeto “ Ler para aprender: O meio ambiente pede socorro” foram, articulados aos princípios da educação do campo deixando as crianças a  investigar e emergir ideias e conceitos próprios a cerca dos diferentes conhecimentos trabalhados desafiando-as a avançar em seus conhecimentos.

Fundamentada nesse modelo realizou-se um projeto didático em torno de um assunto do ensino de geografia integrado a língua portuguesa nos anos iniciais, com o tema “ Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro” . O referido projeto foi desenvolvido em duas turmas de escolas multiseriadas com o objetivo de ampliar em curto prazo a compreensão das crianças quanto ao Sistema de Escrita Alfabética, leitura e produção de texto e os conhecimentos matemáticos. Reconhecer os problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde. O projeto abrange as diversas áreas do conhecimento como a Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Artes, Educação Física possibilitando um trabalho diversificado com diferentes linguagens. O projeto foi planejado para um tempo estimado de dois meses, em dias alternados. Os principais recursos didáticos utilizados foram: Caixa com objetos (areia, agua, folha, flores, frutos...); Tesoura, cartolina, livro didático; livros para recorte, cola, Mapa do Brasil. Livro didático, cartolina ou papel madeira, lápis de cor; Caderno de jogos do PNAIC; jogo as duas mãos, jogo de boliche, dicionários; Jogo ganha cem primeiros; Alfabeto móvel, bingo dos sons iniciais, caça rimas etc.
As principais atividades propostas foram as de leitura de textos informativos, músicas, jogos, trabalho de campo, leitura de gráficos, resolução de situações de problemas, análise e descrição de experimentos. O mesmo foi iniciado com a apresentação aos alunos, a partir da exposição oral e dos conhecimentos prévios como podemos observar a partir de o detalhamento a seguir.


Descrição das atividades e formas de avaliação
O projeto “Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro” foi desenvolvido em várias etapas atendendo todos os alunos do ciclo de alfabetização ao 5º ano onde buscamos realizar todas as ações de forma interdisciplinar com os seguintes objetivos/direitos de aprendizagens;
 Direitos  de aprendizagens:
Língua portuguesa
  • Participar de interações orais em sala de aula (questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala e a vez de intervir);
  •  Reconhecer que as sílabas variam quanto as suas composições;
  • Reconhecer a letra inicial de uma palavra;
  • Perceber semelhanças sonoras em sílabas e rimas;
  • Dominar as correspondências entre letras ou grupo de letras e seu valor sonoro, de modo ler e escrever palavras;
  • Desenvolver procedimentos de leitura: inferência, localizar palavras, finalidade e assunto de texto, identificação do gênero;
  • Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente;
Matemática
  • Resolver adições pela contagem progressiva a partir do valor de uma das parcelas com o apoio dos dedos
  • Identificar unidades de tempo-dia – semana- mês- bimestre – semestre- ano;
  • Produzir texto oral com a linguagem matemática tendo a professora como escriba
  • Coletar, organizar dados em gráfico de barra
   Ciências
  • Considerar como a ciência e a tecnologia afetam o bem estar, o desenvolvimento econômico e o progresso da sociedade;
  • Conhecer o processo de transformação da natureza relacionado com as necessidades do homem;
Geografia
  • Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;
  • Reconhecer as características da paisagem local e compará-los com as de outras paisagens;
  • Reconhecer os problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde;
Artes
  • Valorizar e respeitar a diversidade de expressão da arte e as manifestações da cultura corporal, inclusive as das próprias crianças;
O projeto foi desenvolvido em duas escolas na zona rural: EEF Água Boa e Bom Sossego, pelas professoras alfabetizadoras Marinalva Barros Marque e Vivian Alves da Silva, entre os meses de abril, maio e junho tendo como produto final um seminário com exposição dos trabalhos, varal de poesias relato oral de um experimento;
No primeiro momento com os alunos em círculo, apresentamos o projeto: Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro, com a dinâmica motivadora a “caixa surpresa” contendo diversos elementos naturais e artificiais como: folhas, pedras, água, areia, flores, frutos, lápis,  carrinho de brinquedo, pião, etc.  Instigamos os alunos a descobrirem o que havia dentro da caixa, pedimos que cada aluno pegasse o elemento que achassem mais importante para sua vida e justificassem a sua escolha, com o intuito de  identificar  os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema meio ambiente. Realizamos alguns questionamentos: onde podemos encontrar a água? Ela é importante para nós? Alguém pode criar a água ou ela já vem pronta? Qual a diferença de uma flor para uma pedra?  Onde podemos encontrar essas coisas?  Onde são encontrados esses elementos? As respostas foram variadas. A importância da água, sua utilidade, foram citado os rios que tem na região, a diferença entre uma flor e uma pedra, a primeira tem vida e a segunda não, que todos estes elementos são encontrados na natureza.
Informamos que o projeto terá atividades individuais direcionadas a cada ano, como também em grupo em que os alunos do 4º e 5º ano irão interagir com os  alunos do ciclo de alfabetização, contribuindo com o desenvolvimento das atividades.
Apresentamos os principais objetivos do projeto, que todos possam aprender e ler com autonomia e reconhecer os problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde. Diante da apresentação definimos juntamente com os alunos o produto final do projeto, acordamos que seria um seminário com exposição dos trabalhos realizados por eles; varal de poesias e textos; leituras de poemas e exposição da experiência a mata ciliar.
Na segunda  etapa foi trabalhado com o subtema: o meio ambiente em crise, Integrando as áreas do conhecimento Língua portuguesa e Ciências, realizamos a leitura de uma reportagem extraída do livro “Escravo nem pensar” com o tema “O meio ambiente em crise”. Logo após, foi realizada atividades  por ano: com as temáticas como: os seres vivos, animais em extinção e tráfico de animais:
Com 1º e 2º ano: análise e leitura de palavras: MEIO AMBIENTE CRIMES AMBIENTAIS, ÁGUA, SOLO, SERES VIVOS, LUZ. Em seguida realizamos o Jogo do boliche com a intenção das crianças lerem as palavras que foram derrubadas. Para o 3º ano: leitura do texto informativo sobre “O que há no ambiente”, oferecemos revistas, jornais e livros para que os alunos recortassem figuras de componentes natural e artificial e colassem  em cartolina ou papel madeira e escrevessem ao lado o nome de cada componente para expor na sala. Outra atividade proposta foi o de listar o nome dos animais em extinção da região em que vive e preencher uma ficha com as características de cada animal. Para os alunos de 4º e 5º ano: ofereci dicionários para pesquisar  significados das palavras: ecossistema, desertificação, efeito estufa etc. Distribuí tarjetas com nomes animais para  os alunos escolheram um animal  em extinção e produzir um texto sobre este animal. Em seguida foi realizada a  revisão textual antes de expormos os trabalhos e socializamos as atividades com os demais colegas da turma.
Para consolidar esse conhecimento foi dividido a turma em grupo e cada grupo ficou com um tópico para  selecionar as gravuras de animais e produzir cartazes de conscientização e preservação dos animais da região.  Para essa atividade confeccionamos cartazes de conscientização em cartolina plastificada, a mesma foi  colocada em lugares onde a comunidade pudesse  ter acesso.
Na 3ª etapa o tema trabalhado foi os problemas ambientais na nossa região. Nas áreas de Geografia, Matemática, Ciências e Língua Portuguesa introduzir uma leitura compartilhada e comentada de vários textos como: “O extrativismo” texto do livro didático em seguida “desmatamento e poluição seguem o rastro do agronegócio”, fragmento do livro escravo nem pensar e “as reais riquezas das florestas”, texto extraído da internet “Conhecer as principais árvores do Brasil” como também atividade de pesquisa e observação de árvores.
A cada texto lido em voz alta pelos alunos do 4º e 5º ano foi realizada interpretação oral, relacionando  o assunto dos textos com as vivências dos alunos.
Foi proposta uma atividade prática para ser realizada em casa, eles deveriam em escolher uma árvore próxima a sua casa para observarem, medir com o palmo para verificar a grossura da árvore e preencher uma ficha. Com relação à quantidade de palmos na sala de aula foi utilizada a fita métrica para transformar os palmos em metros ou centímetros acrescentando os dados na ficha.  No dia seguinte socializamos a atividade de observação dos resultados da medição da árvore, fizemos uma comparação aos tamanhos, grossuras etc. Foi muito interessante esse trabalho eles ficaram empolgados com a tarefa realizada, perceberam que cada um tem um tamanho de palmo diferente. Outas atividade para aprofundar o conhecimento, envolvendo o lúdico e melhor conhecer as árvores da região foi proposto a brincadeira do corre cutia, em seguida foi realizada a leitura de uma canção: Matança- Projeto Encantar - Composição : Jatobá. Lista do nome das árvores presentes no texto. Elaboramos um roteiro de entrevista para entrevistar os madeireiros da região para saber o preço da árvore comprada e vendida no mercado. Com base nas perguntas elaboramos situações problemas envolvendo preço. Para consolidar esse conhecimento foi realizado uma aula passeio nos arredores da escola para conhecer a variedade de árvores existentes e as espécies. Todos os alunos foram ao passeio e passaram a ter uma nova visão sobre aquelas árvores, que até então era apenas uma árvore sem nenhuma importância.
Na 4º etapa foi trabalhado com o tema “mata ciliar”. Na área de Geografia integrando a Língua Portuguesa, foi realizado o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema. Deu- se ênfase, como o homem se relaciona com a natureza a partir de suas ações sobre a mesma, informamos os alunos como o desaparecimento das matas ciliares contribuem para o assoreamento do leito dos rios. Realizamos uma experiência para contextualizar como ocorre o assoreamento da mata ciliar, em uma caixa contendo terra e uma garrafa simbolizando um rio, plantamos semente de um lado e todos os dias os alunos molhavam e observavam como estava, e aos poucos perceberam o lado que não tinha planta a areia ia deslizando e assim a beira do rio ia se desfazendo e aos poucos compreenderam a importância da mata ciliar. Com os alunos do 1º e 2º ano foi realizado atividades de desenho ilustrativo com palavras ou frases de conscientização; Os alunos do 3º ao 5º ano em grupos produtivos produziram um texto com a temática “conscientização da preservação da mata ciliar” e realizaram a leitura para os demais. Outras atividades com os agrupamentos produtivos propostas foram, de análise reflexão das palavras: MATA CILIAR, CORREGOS, FLORESTAS, RIOS. Formação dessas palavras com o alfabeto móvel, palavra dentro de palavras. Foi muito importante essa forma de agrupamentos pudemos observar como os mesmo interagiam e buscavam estratégias para realizar as atividades propostas.
A seguinte etapa foi composta por alguns momentos, no primeiro momento enfatizamos como rios estão poluídos. Para suscitar o debate foi feito alguns questionamentos como: como estão os nossos rios? O que devemos fazer para não poluirmos e mantê-los limpos? Quais as consequências para o homem e os animais aquáticos o rio estando poluído?
O rio da nossa região está limpo, ou poluído? Qual o tipo de poluição presente no nosso rio?

 Em seguida apresentamos a música em áudio “Cadê o riachinho”, Cantamos e exploramos a letra da mesma com alguns questionamentos, exploramos também textos informativos sobre os “Tipos de poluição”. A atividade seguinte foi o de produzir coletivamente um texto apelativo como se encontra os rios do município, Para essa atividade fomos a escriba em seguida transpusemos o texto para um cartaz.
No segundo momento trabalhamos com a piracema propusemos a leitura em voz alta para os demais colegas de um texto informativo sobre a piracema e a pesca predatória pelos alunos do 4º e 5º ano. Para consolidar esse conhecimento dividimos a turmas em trios com agrupamentos produtivos e produziu-se cartazes com frases de conscientização e respeito à piracema. Ainda foram propostos atividades do campo matemático relacionadas com o valor do quilo de peixe da região.  Para os alunos do ciclo foi realizada uma pescaria de palavra. Com os demais uma produção de texto a partir de uma experiência vivida em uma pescaria.
Como atividade lúdica motivacional assistiram ao vídeo da música “A vida de pescador”- Mathias. Todos os alunos acompanhando a letra e cantando. Para consolidar esse conhecimento fomos com as crianças visitar o nosso rio Mariazinha para comprovar ou refutar o nosso conhecimento teórico sobre o rio está poluído ou não.

A atividade seguinte foi nas áreas de ciências e matemática, com o objetivo de identificar as formas de poluir o solo, foi realizada leitura de textos informativos sobre o destino do lixo de nosso dia a dia, tempo de decomposição do lixo, reaproveitamento dos alimentos, chorume e reciclagem, onde realizei vários questionamentos: Onde é jogado o lixo de nossa casa? O que pode ocorrer com o local onde vivemos se as pessoas continuarem jogando os resíduos sem se preocuparem com o destino dos mesmos? Que medidas podem ser tomadas para amenizar os prejuízos causados ao meio ambiente? Em seguida oferecemos um quadro contendo objetos e o tempo de decomposição para os alunos  em trio analisarem e construir um gráfico com os dados. Em seguida foi explorado o tempo de duração de decomposição de cada objeto. Foram propostas várias atividades como: para as crianças de 1º ao 3º ano utilizar materiais concretos como palitos de picolé ou canudinho realizar a contagem, sobre contagem e agrupamentos dos números retirados do gráfico com o tempo de decomposição dos objetos.
Nesta etapa, outro tema abordado foi a água no mundo e sua escassez. Nas áreas de ciências, Língua Portuguesa e matemática. Par introduzir o assunto foi realizada a leitura de textos informativos e poéticos sobre tema. Realizamos algumas atividades como: produção de uma lista coletiva com o título: a utilidade da água, chamando atenção dos alunos para a escrita de cada palavra, leitura apontada da poesia “A nossa água”, produção de uma nova versão da poesia “A nossa água”, e realizamos uma revisão textual coletiva.   Em seguida apresentamos uma conta de água retirada da internet para que encontrássemos alguns dados como: o valor pago, valor consumido, data de vencimento, empresa abastecedora de água etc. Logo após uma atividade de elaboração de situação problemas com os valores pagos em dias. E com o valor de vencimento. Outras atividades para consolidar o conhecimento foi o de analisar algumas palavras quanto à letra inicial, final e medial. E o bingo dos sons iniciais.
Para encerrar o projeto foi realizado um seminário com exposição dos trabalhos realizados pelos alunos, com intuito de valorizar e demostrar a importância do projeto no desenvolvimento intelectual e social dos participantes direto ou indireto do mesmo. Os alunos de 1º ao 5º ano convidaram todas as turmas da escola para prestigiarem a apresentação que eles iriam realizar no pátio com a temática: Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro. Organizamos o ambiente com varal de poesias e textos produzidos no decorrer da execução do projeto, cartazes de conscientização bem como o mural com o tema do projeto. No momento cultural as crianças declamaram poesias, realizaram leituras de poemas e exposição oral da experiência com mata ciliar.


Avaliação
Considera-se que este projeto foi de suma importância para os alunos, para a comunidade escolar e para nós professoras das turmas. Para nós enquanto alfabetizadoras constatamos que é possível fazer um trabalho interdisciplinar, desafiador e envolvente. Passamos a refletir mais a nossa prática, contribuindo para o aprimoramento do aprendizado de alunos. Quanto a nossa formação no PNAIC estamos nos qualificando cada dia mais, pois as atividades vivenciadas em sala de aula têm contribuído para o nosso crescimento intelectual. Assim acreditamos que as práticas pedagógicas reflexivas vêm acrescentando de maneira positiva no nosso trabalho interdisciplinar em sala de aula.
            Quanto aos alunos conseguimos despertar o interesse pelos problemas ambientais em sua comunidade bem como procurar meios de preservar o meio ambiente. Quanto ao aprendizado em leitura e escrita e os conhecimentos matemáticos e ambientais, os alunos avançaram consideravelmente, estavam mais motivados, saíram da mesmice da sala de aula e foram além dos muros da escola. No decorrer da vigência do projeto elaboraram cartazes de conscientização da população sobre os problemas ambientais da comunidade e também relataram oralmente no dia da culminância uma experiência vivenciada nas atividades a respeito dos cuidados com a Mata ciliar. Outro aspecto que merece destaque, é o fato de termos observado que as crianças conseguiram ler com autonomia textos do gênero poético e informativo.
                                                
Considerações finais

Como fruto desse trabalho verificou-se uma comunidade escolar totalmente engajada com o projeto, com as situações de aprendizagens propostas no decorrer do projeto. Consideramos os tópicos aqui tratados de vital importância no processo de implementação de um projeto leitura com a temática educação ambiental na escola.  No nosso projeto educacional com ênfase na sensibilização ambiental levamos em conta as representações que a comunidade escolar tem a respeito das relações entre meio ambiente e a espécie humana não pode deixar de debater a posição peculiar que a nossa espécie ocupa neste contexto.
Nesse sentido, podemos afirmar que a partir do projeto, conseguimos desenvolver nas crianças ações e posturas responsáveis diante de problemas ambientais, como desperdício de água e poluição, sensibilizando-os sobre a importância da preservação do Meio Ambiente, identificando as situações que causam danos à ecologia como: poluição, desmatamento, queimadas, extinção de animais e outros, estimulando assim o amor pela conservação da natureza. Consideramos de suma importância a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos a respeito da leitura e da escrita, ou seja, as crianças conseguiram ler com autonomia textos do gênero poético e informativo.
                                                
 
           








Referências Bibliográficas

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brincando na Escola: o lúdico nas escolas do campo. Brasília. MEC 2015
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Currículo no ciclo de alfabetização: perspectivas para uma educação do campo. Brasília. MEC 2015;
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Educação matemática do campo. Brasília. MEC 2014;
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Organização do trabalho Escolar e os recursos didáticos na alfabetização. Brasília. MEC 2015
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Organizando a Ação Didática em Escolas do Campo. Brasília. MEC 2012;
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Projetos Didáticos e Sequencias didáticas na Educação do Campo: a alfabetização e as diferentes áreas de conhecimentos escolar. Brasília. MEC 2015;
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GONÇALVES, Célia Rejane; LIMA, Siumara Aparecida de. Alumni Revista Discente da UNIABEU.  A IMPORTÂNCIA DAS MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO TRABALHO PEDAGÓGICO: ABORDAGEM DO ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS ANOS INICIAIS. UTFPR.
GRILO, Ana Paula Santiago; QUEIROZ, Kátia Souza de; ZOUZA, Ionara Pereira de Novais; PINTO, Rita de Cássia silva. Lúdico na formação do professor. Universidade Federal da Bahia –UFBA. Salvador – BA, 2002. Disponível em <www. Peirodicosdacapes.com>. Acesso em: 3 de out. 2009.
NEZ , Egeslaine de. Interdisciplinaridade e meio ambiente: um relato de experiência sobre a reciclagem do papel. Faculdade de Sinop - FASIPE) e.denez@yahoo.com.br;








Anexos














































[1] Pedagoga, especialista em Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, Gestão, Orientação e Supervisão escolar; Faculdade Guaraí – FAG.  Email: pedagogiainclusiva@hotmail.com
[2]  Pedagoga, Psicopedagoga. Universidade da Amazônia- UNAMA Email: josefabranco@gmail.com
[3]Pedagoga e especialização em psicopedagogia. Universidade Vale do Acaraú – UVA  Email: maribarros@gamil.com
[4]  Geografa, especialista em metodologia do ensino de história e geografia;  Universidade Federal do Pará – UFPA  Email: tomaziap60@gmail.com;
[5] Licenciatura em Educação no Campo. Instituto  Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Pará – IFPA Email: vivianalves81@gmail.com

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