PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
Prefeito Municipal
José Paulo Barros
Secretário Municipal
de Educação
Francisco Wesley
Batista Moreira
Diretora de Ensino
Edithe Martins da
Silva
Coordenadora Local do
PNAIC
Tomázia Pereira Silva
Orientadora de Estudo
do PNAIC
Edvanir da Silva Costa
Josefa dos Santos Branco
RIO MARIA
2017
Relato
de experiência do projeto “Ler para a Aprender: o meio ambiente pede socorro”
Edvanir da Silva Costa[1]
Josefa dos Santos Branco[2]
Marinalva Barros Marques [3]
Tomázia Pereira Silva[4]
Vivian Alves da Silva[5]
Apresentação
O relato de experiência do
Projeto Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro tem como propósitos divulgar
experiências exitosas no âmbito do PNAIC, o qual foi desenvolvido em turmas
multisseriadas nas escolas do campo de Rio Maria –Pará no ano de 2016. O
referido projeto pautou-se nas dificuldades de aprendizagem dos alunos em
turmas multisseriadas e como desenvolver atividades desafiadoras que pudesse
envolver todos os alunos da turma.
O projeto consiste em uma
proposta embasada pelos objetivos do Pacto Nacional pela Alfabetização visando um
trabalho interdisciplinar e contextualizado usando os jogos e brincadeiras com
intencionalidade. O diferencial desse projeto para em relação a outros
desenvolvidos se dá em função das turmas multisseriadas serem compostas por alunos de
1º ao 5º ano. O projeto foi desenvolvido
com todos os alunos da turma, embora os do 4º e 5º ano não sejam comtemplados
pela formação do PNAIC. As atividades desenvolvidas no decorrer do projeto foram
as mesmas, porem, com nível de complexidade diferenciadas de acordo com o ano e
nível de
aprendizado. Outro diferencial são conteúdos
pertinentes à realidade campesina, antes da elaboração do projeto houve uma
reunião com todas as professoras de campo para elencar conteúdos que fosse de
acordo com a realidade e pudesse ser de interesse para os alunos.
É importante salientar que
esse projeto teve com principal objetivo que as crianças pudessem apropriar-se do
Sistema de Escrita Alfabética realizando situações de leitura, escrita com autonomia e
dos conhecimento matemáticos com diferentes finalidades. Outro objetivo
definido foi o de observar e explorar o meio ambiente com curiosidade,
percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo,
que tenham atitudes de conservação.
Em síntese trabalhar com
projetos nesse formato foi uma experiência exitosa para nós que trabalhamos com
turmas multisseriada. Foi possível fazer um único trabalho de forma que todos
os alunos participaram ainda sendo possível o envolvimento com a comunidade e a
busca por soluções para resolver os problemas ambientais existentes na
comunidade.
Caracterização da escola e da turma
O relato de experiência
aqui apresentado foi realizado nas turmas de multissérie nas escolas, Escola
Municipal de Ensino Fundamental Água Boa PA Travessão (Projeto de assentamento)
e Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Sossego localizada na Vila Betel,
ambas na zona rural do Município de Rio
Maria-Pará.
A Escola M. E. F. Água
Boa localizada na PA travessão é composta por duas turmas multisseriada uma de
1º ao 5º ano e a outra de 6º ao 9ºano. Os alunos do 1º ao 5º ano estão na faixa
etária de 06 a 11 anos de idade. A turma é formada por 22 crianças. Escola
Municipal de Ensino Fundamental Bom Sossego, situada na Vila Betel, zona rural
Município de Rio Maria-Pará, surgiu em fevereiro de 1985 pela necessidade de
atender a demanda de alunos da comunidade local. A princípio, não tinha
estrutura adequada, funcionava em um barraco construído de pau a pique. Com
decorrer do tempo foi surgindo a necessidade da ampliação uma vez que a região
é predominante de projetos de assentamentos por isso a demanda tem sido
crescente. A Escola
Hoje a escola atende 10
turmas da Educação infantil ao 9º ano atendendo nos dois períodos matutino e
vespertino, e 3 turmas 1º, 2º e 3º ano do ensino médio modalidade SOME (Sistema
de Organização Modular de Ensino) e mais
duas turmas da EJA ( Educação de Jovens e Adultos) fundamental e médio.
Com a nova proposta e
implantação da polarização criada pela Secretaria Municipal de Educação, a
partir de 2005, houve a necessidade do uso de transporte escolar, pois deveria
atender todos os projetos de Assentamentos da região. Entre eles o Vale da
Serra, Flor do Pará, Estrela do Pará, São Jorge, Expedito Ribeiro, Juassama,
Itaipavas, Nova Diutá, União Brasil, Selecta, Farinha Seca, Cruz de Pau, Barra
Mansa, Recantão, Mata Azul I e II e população da Vila Betel. A turma mutisserie e
formada por 18 alunos de 6 a 12 anos sendo de 1º ao 5º ano. A maioria dos
alunos moram com pais e avós.
Fundamentação teórica
Os moradores no campo tem
direito reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação e as Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do campo a uma educação inovadora e diferenciada
daquela que vive nas cidades . É importante esse reconhecimento de valorizar as
diferenças culturais, os direitos sociais e a formação integral desses
cidadãos, uma vez que a escola do campo não é uma escola diferente mais sim uma
forma de fortalecer os campesinos como sujeitos sociais.
Pensando na constituição
dessa escola é que os cadernos da educação do campo - PNAIC propõe em suas
orientações metodológicas um olhar diferenciado no ato de planejar e organizar
as aulas. Nesse planejamento é preciso visualizar as práticas socioculturais do
povo do campo e suas especificidades ao desenvolverem as práticas
escolarizadas. O planejamento instrumentaliza todas as ações a serem executadas
de forma a evitar o improviso.
Em se tratando dessas
escolas do campo formadas por turmas multiseriadas em locais onde há poucos
estudantes de cada ano/série cabendo ao professor desdobrar-se para atender a
heterogeneidade presente na turma e pensar em possibilidades superadoras para
os vários problemas que os docentes enfrentam ao trabalhar com essas turmas. No
intuito de atender essas necessidades das escolas do campo nas dimensões
espaço-tempo que o PNAIC defende que haja um currículo organizado com a
garantia dos direitos de aprendizagens. Para que esse direito de aprendizagem
seja garantido é necessário planejar a ação docente de forma que esse
conhecimento construído pelos alunos possam ser ampliados para além dos espaços escolares.
Como aponta Brasil (2012),
Desse modo, por um
lado, propomos a construção de currículos que deem acesso a conhecimentos e
habilidades que se constituam como direitos de aprendizagem a serem garantido
para todos os brasileiros e, por outro lado, que sejam abordados, nas escolas,
temas que sejam relevantes para as comunidades onde elas estão inseridas. (BRASIL,
2012. p.10).
Dessa forma torna se imprescindível
que a escola:
[...] incentive a construção de narrativas e
tradições locais como forma de valorizar as singualidades identidárias do
campo, ou seja, que a escola não só trate, em sala de aula, de temas relevantes
para a vida cotidiana das crianças, mas que proponha ações concretas em que as
crianças possam entender, para além dos muros da escola, suas conquistas, suas
aprendizagens. (BRASIL, 2012, p.10).
Para atender as especificidades das
turmas multisseriadas faz-se necessários trabalhar com textos e conteúdos reais
de forma que todas as crianças possam de modo ativo participar e apropriar-se
de situações de leitura. escrita e dos conhecimento matemáticos com diferentes finalidades. A partir da leitura e escrita de textos reis,
significativos e contextualizados atividades desafiadoras. Outros princípios
que devem ser percorrido é o da interdisciplinaridade, em que, a partir de um
tema de interesse das crianças vários conhecimentos sejam mobilizados. Como
afirma Brasil 2012,
[...] a
ampliação cultural, articulada ao fortalecimento da cultura local e a
valorização dos saberes construídos pelos grupos sociais dos quais a criança
participa é o centro das intencionalidades de uma educação engajada com os
interesses da educação do campo, que valoriza o pensamento crítico, a
capacidade de pensar e repensar seus valores”. (Brasil, 2012).
No que se refere ao
planejamento escolar deve se pensar como norte, o principio da
interdisciplinaridade como forma de integração de saberes e não como uma
justaposição de atividades com conceitos diferentes. Na interdisciplinaridade
os diferentes componentes curriculares estão vinculados direta ou indiretamente
com as demandas, lutas e conquistas dos povos campesinos.
Nesse planejamento ainda
deve ser considerado, de acordo com o Caderno 06 (BRASIL, 2012) dos projetos
didáticos e Sequências didáticas na Educação do Campo: a Alfabetização e as
diferentes áreas de conhecimento escolar,
[...] as
necessidades da criança, e de sua comunidade de também deve, por este
raciocínio, buscar superar “ a oposição entre o campo e cidade e a visão
predominante de que o moderno e mais avançado é sempre o urbano, e que o
progresso de um pais se mede pela diminuição da sua população rural (BRASIL 2012,
p 11).
No que tange o processo de
alfabetização e letramento das crianças do campo defende-se alguns fundamentos
que devam permear os processos educativos de forma que contribua com o
fortalecimento das identidades coletivas e dos diversos saberes desses povos. As
práticas de alfabetização devem ser contextualizadas e permeadas pelo lúdico (jogos, brinquedos e
brincadeira). A ludicidade estimula os educando a desenvolverem diferentes
habilidades nos campos das expressões oral e corporal e da criatividade. Como citado
no caderno 4 de Educação no campo (2002), [...] o lúdico
vai além do jogar ou brincar, mais poderia ser entendido como aquilo que é
feito de forma espontânea ou livre e, sobretudo, que resulta numa experiência
de plenitude, alegre e agradável. Dessa forma, desde
a sociedade contemporânea os jogos, brinquedos e brincadeiras se fazem
presentes nas diferentes fases da vida do ser humano. Trabalhar com a
ludicidade e ao mesmo tempo com atividades de leitura e escrita na aprendizagem
do SEA é um grande desafio para os docentes das turmas de multissérie. Por isso
a importância de inserir no planejamento atividades que envolvam o brincar e o
jogar como um recurso que conciliem o divertimento e o aprendizado.
Em relação ao alfabetizar
letrando os professores devem privilegiar a apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética (SEA) em diversas situações do uso social da escrita, procurando
desenvolver no educando a capacidade de ler e produzir texto. Para tanto a
criança deve ter o contato com diversas literaturas, gêneros textuais
distintos, com diferentes propósitos para que o processo de ler e escrever
aconteça de forma simultâneas ao processo de ensino do SEA.
Conforme o caderno 3 de
Educação no Campo (2012):
É
importante destacarmos que a reflexão sobre o SEA não pode estar distanciado
das atividades de leitura e escrita e produção do texto. Nesse sentido, um bom
recurso didático para conciliar os diferentes eixos de ensino da Língua
portuguesa são as obras complementares. ( BRASIL, 2002).
Em se tratando de educação
no campo não basta a criança saber ler e escrever é necessário pensar também na
alfabetização matemática. Iniciamos
nossa reflexão partindo do principio da necessidade de repensar as práticas no que
se refere ao conhecimento matemático na lógica de que os povos que vivem no
campo constroem e defendem seus modos de viver. De acordo com esse pensar a
educação matemática não pode ser desvinculada dos modos de vida, o que no dia a
dia enquanto trabalhadores rurais lidam com cálculos matemáticos
constantemente. Estas práticas sociais estão incorporadas no seu fazer diário e
a escola deve pensar em práticas pedagógicas a partir desse contexto sociocultural.
Nessa perspectiva como afirma o Caderno de Educação Matemática do Campo (2014,) a escola estará pensando como vivem as
crianças do campo,
Não basta
que a escola ali pensada esteja, mas é necessário que ela dialogue plenamente
com a realidade do meio onde se encontra. Isso significa dizer que é uma escola
inserida verdadeiramente na realidade desses sujeitos, pronta a acolher e
procurar atender às demandas específicas desses homens e mulheres e seus
filhos, população que trabalha com a terra e detém conhecimentos específicos e
realidades profundamente daquela dos sujeitos inseridos no meio urbano. (BRASIL,2014)
Parafraseando os estudos
referentes aos cadernos do PNAIC, no campo da matemática, deve haver ainda uma
articulação entre os quatro eixos de aprendizagem abordando os conteúdos de
forma equilibrada. As atividades trabalhadas em sala de aula devem ser
abordados conteúdos que mobilizem mais de um eixo como os geométricos e de
grandezas e medidas que se relacionam com outras áreas do conhecimento. Nessa
mobilização de integração dos eixos e disciplinas ainda pode ser integrado com
o componente curricular de língua portuguesa, ciências, história e geografia.
São várias as possibilidades, por exemplo, quando trato do tema espaço e tempo
pode-se permear pela
multidisciplinaridade. Vale ressaltar que:
[...] uma das grandes
contribuições do trabalho entre as diferentes áreas dos conhecimentos é a
possibilidade de desenvolver nas crianças habilidades de desenvolver nas
crianças habilidades e conceitos diversificados de modo que sejam alfabetizadas
e letradas, ampliando suas percepções do mundo que vivem com maior autonomia .(BRASILIA,
2012)
Nas últimas décadas os
documentos orientadores da aprendizagem vêm abordando novas propostas de ensino
e aprendizagem, a escola necessariamente leva, os educando à construção de
novos valores, habilidade e atitudes, aliados à construção do conhecimento científico,
baseados em novas práticas, bem como novos olhares para os objeto ou eixos de
aprendizagens. O fato de as crianças aprenderem de forma diferente, porque têm
tempos diferentes de aprendizagem, implica em varia o encaminhamento
metodológico e criar oportunidades para cada educando. Seguramente, esse modo
representa um ganho significativo na aprendizagem. No caderno 3 unidade 6 do
PNAIC afirma que:
[...] que o planejamento da escola comtemple desde os critérios de
organização das crianças em classes ou turmas, a definição de objetivos por
série ou ano, o planejamento do tempo, espaço e materiais considerados nas
diferentes atividades e seus modos de organização: hora de sala de aula,
brincadeiras livres, hora da refeição, saídas didáticas, atividades permanentes
sequenciam didáticas, atividades de sistematização, projetos etc.(BRASIL,
2012).
A
abordagem de ensino por meio de projetos visa à participação ativa dos alunos
no aprendizado, como também seu envolvimento com as questões abordadas,
tornando-os participativos e corresponsáveis. É um método ativo das práticas
educacionais. As vantagens de trabalhar com projeto é a constituição de um
planejamento, execução e controle constante resultando em uma culminância. Ao
trabalhar com projetos é possível desenvolver competências, propor tarefas
complexas e desafiadores os quais estimulem os alunos.
A
metodologia de projetos, como forma de desenvolver um trabalho de integração
dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento, é uma das
propostas que contribuem para o aprendizado do aluno, e para a postura do
professor como prática da interdisciplinaridade. No trabalho com projetos por
ser articulados as crianças pode usar de forma interativa as quatro atividades
linguísticas básica como falar, ouvir, escrever e ler a partir de textos reais nas
várias áreas do conhecimentos. Ao se optar por trabalhar com projetos os
autores do caderno do PNAIC ano
3, unidade 06, p.13 afirma que:
[..]
o tratamento didático dos eixos de ensino do
componente curricular Língua Portuguesa por meio de um projeto, não poderemos
deixar que tal empreitada implica pensar para quem será este projeto, ou seja,
qual o perfil de crianças com as quais o professor atuará? Onde esse professor
atua, em quais condições atuará? Onde esse professor atua, em quais condições
de trabalho? Também não se poderá deixar de considerar as formas de “como
chegar à realidade a ser enfrentada?” (BRASIL 2012 ).
A escolha por
trabalhar com projeto nas escolas do campo justifica-se pela participação ativa
das crianças no aprendizado, como também seu envolvimento com as questões
abordadas, tornando-os participativos e corresponsáveis. É um método ativo das
práticas educacionais destinados a promover ações de intervenções na realidade.
Além de favorecer as aprendizagens conceituais pode propiciar o desenvolvimento
de capacidades de organização das crianças. BRASIL 2012 destaca algumas
características fundamentais como:
“ 1. uma proposta de intervenção
pedagógica ; 2. É uma atividade intencional e social, que contempla um problema,
objetivos e produtos concretos; 3.aborda
o conhecimento em uso: - enfoca conhecimentos relevantes para resolver o
problema proposto; - considera efetivamente as competências e os conhecimentos
prévios dos alunos; - promove a interdisciplinaridade; - trata os conteúdos de
forma dinâmica (aprendizagem significativa); - trata os conteúdos de forma
helicoidal, pois conhecimentos são retomados ao longo das etapas do projeto. 4.
Exige participação dos estudantes em todo o desenvolvimento das ações; 5- estimula
cooperação, com responsabilidade mútua; 6- estimula autonomia e a iniciativa; 7
exige produção autêntica, resultando das decisões tomadas; 8. Contempla a
divulgação dos trabalhos. (BRASIL 2012)
No decorrer
desse relato será discutido como foi desenvolvido o projeto interdisciplinar de
forma que atendesses aos interesses de todos os alunos das turmas multiseriadas
das escolas do campo, de forma que todas as crianças fossem alfabetizadas e
letradas ao mesmo tempo, que os
conteúdos fossem inseridos em contextos reais e significativos de leitura e
escrita. Para alcançar esses objetivos foi necessário valorizar e apoiar a rica
cultura dos povos campesinos, possuir clareza sobre o currículo de
alfabetização quanto aos direitos de aprendizagens e a importância da
progressão do mesmo no decorrer do ensino aprendizagem. Os objetivos do projeto
“ Ler para aprender: O meio ambiente pede socorro” foram, articulados aos princípios
da educação do campo deixando as crianças a investigar e emergir ideias e conceitos
próprios a cerca dos diferentes conhecimentos trabalhados desafiando-as a
avançar em seus conhecimentos.
Fundamentada nesse
modelo realizou-se um projeto didático em torno de um assunto do ensino de
geografia integrado a língua portuguesa nos anos iniciais, com o tema “ Ler
para aprender: o meio ambiente pede socorro” . O referido projeto foi
desenvolvido em duas turmas de escolas multiseriadas com o objetivo de ampliar
em curto prazo a compreensão das crianças quanto ao Sistema de Escrita Alfabética,
leitura e produção de texto e os conhecimentos matemáticos. Reconhecer os
problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a
proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e
saúde. O projeto abrange as diversas áreas do conhecimento como a Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
Geografia, História, Artes, Educação Física possibilitando um trabalho
diversificado com diferentes linguagens. O projeto foi planejado para um tempo
estimado de dois meses, em dias alternados. Os principais recursos didáticos
utilizados foram: Caixa com objetos (areia, agua, folha,
flores, frutos...); Tesoura, cartolina, livro didático; livros para recorte,
cola, Mapa do Brasil. Livro didático, cartolina ou papel madeira, lápis de cor;
Caderno de jogos do PNAIC; jogo as duas mãos, jogo
de boliche, dicionários; Jogo ganha
cem primeiros; Alfabeto móvel, bingo dos sons iniciais, caça
rimas etc.
As principais atividades propostas foram as de leitura de textos
informativos, músicas, jogos, trabalho de campo, leitura de gráficos, resolução
de situações de problemas, análise e descrição de experimentos. O mesmo foi
iniciado com a apresentação aos alunos, a partir da exposição oral e dos
conhecimentos prévios como podemos observar a partir de o detalhamento a seguir.
Descrição
das atividades e formas de avaliação
O
projeto “Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro” foi desenvolvido em várias etapas atendendo todos os alunos do ciclo de
alfabetização ao 5º ano onde buscamos realizar todas as ações de forma
interdisciplinar com os seguintes objetivos/direitos de aprendizagens;
Direitos de aprendizagens:
Língua portuguesa
- Participar de interações orais em sala de aula (questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala e a vez de intervir);
- Reconhecer que as sílabas variam quanto as suas composições;
- Reconhecer a letra inicial de uma palavra;
- Perceber semelhanças sonoras em sílabas e rimas;
- Dominar as correspondências entre letras ou grupo de letras e seu valor sonoro, de modo ler e escrever palavras;
- Desenvolver procedimentos de leitura: inferência, localizar palavras, finalidade e assunto de texto, identificação do gênero;
- Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente;
Matemática
- Resolver adições pela contagem progressiva a partir do valor de uma das parcelas com o apoio dos dedos
- Identificar unidades de tempo-dia – semana- mês- bimestre – semestre- ano;
- Produzir texto oral com a linguagem matemática tendo a professora como escriba
- Coletar, organizar dados em gráfico de barra
Ciências
- Considerar como a ciência e a tecnologia afetam o bem estar, o desenvolvimento econômico e o progresso da sociedade;
- Conhecer o processo de transformação da natureza relacionado com as necessidades do homem;
Geografia
- Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;
- Reconhecer as características da paisagem local e compará-los com as de outras paisagens;
- Reconhecer os problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde;
Artes
- Valorizar e respeitar a diversidade de expressão da arte e as manifestações da cultura corporal, inclusive as das próprias crianças;
O projeto foi desenvolvido em duas escolas na zona rural:
EEF Água Boa e Bom Sossego, pelas professoras alfabetizadoras Marinalva Barros
Marque e Vivian Alves da Silva, entre os meses de abril, maio e junho tendo
como produto final um seminário
com exposição dos trabalhos, varal de poesias relato oral de um experimento;
No
primeiro momento com os alunos
em círculo, apresentamos o projeto: Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro,
com a dinâmica motivadora a “caixa surpresa” contendo diversos elementos
naturais e artificiais como: folhas, pedras, água, areia, flores, frutos, lápis,
carrinho de brinquedo, pião, etc. Instigamos os alunos a descobrirem o que havia
dentro da caixa, pedimos que cada aluno pegasse o elemento que achassem mais
importante para sua vida e justificassem a sua escolha, com o intuito de identificar
os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema meio ambiente.
Realizamos alguns questionamentos: onde podemos encontrar a água? Ela é
importante para nós? Alguém pode criar a água ou ela já vem pronta? Qual a
diferença de uma flor para uma pedra?
Onde podemos encontrar essas coisas? Onde são encontrados esses elementos? As
respostas foram variadas. A importância da água, sua utilidade, foram citado os
rios que tem na região, a diferença entre uma flor e uma pedra, a primeira tem
vida e a segunda não, que todos estes elementos são encontrados na natureza.
Informamos
que o projeto terá atividades individuais direcionadas a cada ano, como também
em grupo em que os alunos do 4º e 5º ano irão interagir com os alunos do ciclo de alfabetização,
contribuindo com o desenvolvimento das atividades.
Apresentamos os principais objetivos do
projeto, que todos possam aprender e ler com autonomia e reconhecer os
problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a
proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e
saúde. Diante da apresentação definimos juntamente com os alunos o produto
final do projeto, acordamos que seria um
seminário com exposição dos trabalhos realizados por eles; varal de poesias e
textos; leituras de poemas e exposição da experiência a mata ciliar.
Na segunda etapa
foi trabalhado com o subtema: o meio ambiente em crise, Integrando
as áreas do conhecimento Língua portuguesa e Ciências, realizamos a leitura de uma
reportagem extraída do livro “Escravo nem pensar” com o tema “O meio ambiente
em crise”. Logo após, foi realizada atividades por ano: com as temáticas como: os seres
vivos, animais em extinção e tráfico de animais:
Com
1º e 2º ano: análise e leitura de palavras: MEIO AMBIENTE
CRIMES AMBIENTAIS, ÁGUA, SOLO, SERES VIVOS, LUZ. Em seguida realizamos o Jogo
do boliche com a intenção das crianças lerem as palavras que foram derrubadas. Para
o 3º ano: leitura do texto informativo sobre “O que há no ambiente”,
oferecemos revistas, jornais e livros para que os alunos recortassem figuras de
componentes natural e artificial e colassem em cartolina ou papel madeira e escrevessem ao
lado o nome de cada componente para expor na sala. Outra atividade proposta foi
o de listar o nome dos animais em extinção da região em que vive e preencher
uma ficha com as características de cada animal. Para os alunos de 4º e 5º ano: ofereci dicionários para pesquisar significados das palavras: ecossistema,
desertificação, efeito estufa etc. Distribuí tarjetas com nomes animais para os alunos escolheram um animal em extinção e produzir um texto sobre este animal.
Em seguida foi realizada a revisão
textual antes de expormos os trabalhos e socializamos as atividades com os
demais colegas da turma.
Para
consolidar esse conhecimento foi dividido a turma em grupo e cada grupo ficou
com um tópico para selecionar as gravuras
de animais e produzir cartazes de conscientização e preservação dos animais da
região. Para essa atividade
confeccionamos cartazes de conscientização em cartolina plastificada, a mesma foi
colocada em lugares onde a comunidade
pudesse ter acesso.
Na 3ª etapa o tema trabalhado foi os problemas
ambientais na nossa região. Nas áreas de Geografia, Matemática, Ciências e
Língua Portuguesa introduzir uma leitura
compartilhada e comentada de vários textos como: “O extrativismo” texto do
livro didático em seguida “desmatamento e poluição seguem o rastro do
agronegócio”, fragmento do livro escravo nem pensar e “as reais riquezas das florestas”, texto extraído da internet “Conhecer
as principais árvores do Brasil” como
também atividade de pesquisa e observação de árvores.
A cada texto lido em voz alta pelos alunos do 4º e
5º ano foi realizada interpretação oral, relacionando o assunto dos textos com as vivências dos
alunos.
Foi proposta uma atividade prática para ser
realizada em casa, eles deveriam em escolher uma árvore próxima a
sua casa para observarem, medir com o palmo para verificar a grossura da árvore
e preencher uma ficha. Com relação à quantidade de palmos na sala de aula foi utilizada
a fita métrica para transformar os palmos em metros ou centímetros
acrescentando os dados na ficha. No dia seguinte socializamos a atividade de
observação dos resultados da medição da árvore, fizemos uma comparação aos
tamanhos, grossuras etc. Foi muito interessante esse trabalho eles ficaram
empolgados com a tarefa realizada, perceberam que cada um tem um tamanho de
palmo diferente. Outas atividade para aprofundar o conhecimento, envolvendo o
lúdico e melhor conhecer as árvores da região foi proposto a brincadeira do
corre cutia, em seguida foi realizada a leitura de uma canção: Matança- Projeto Encantar - Composição : Jatobá. Lista do nome das
árvores presentes no texto. Elaboramos um roteiro de entrevista para
entrevistar os madeireiros da região para saber o preço da árvore comprada e
vendida no mercado. Com base nas perguntas elaboramos situações problemas
envolvendo preço. Para consolidar esse conhecimento foi realizado uma aula
passeio nos arredores da escola para conhecer a variedade de árvores existentes
e as espécies. Todos os alunos foram ao passeio e passaram a ter uma nova visão
sobre aquelas árvores, que até então era apenas uma árvore sem nenhuma
importância.
Na
4º etapa foi trabalhado com o tema “mata ciliar”. Na área de Geografia integrando a Língua Portuguesa, foi
realizado o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema. Deu-
se ênfase, como o homem se relaciona com a natureza a partir de suas ações
sobre a mesma, informamos os alunos como o desaparecimento das matas ciliares
contribuem para o assoreamento do leito dos rios. Realizamos uma experiência
para contextualizar como ocorre o assoreamento da mata ciliar, em uma caixa contendo terra e uma garrafa
simbolizando um rio, plantamos semente de um lado e todos os dias os alunos
molhavam e observavam como estava, e aos poucos perceberam o lado que não tinha
planta a areia ia deslizando e assim a beira do rio ia se desfazendo e aos
poucos compreenderam a importância da mata ciliar. Com os alunos do 1º e 2º ano
foi realizado atividades de desenho ilustrativo com palavras ou frases de
conscientização; Os alunos do 3º ao 5º ano em grupos
produtivos produziram um texto com a
temática “conscientização da preservação da mata ciliar” e realizaram a
leitura para os demais. Outras atividades com os agrupamentos produtivos propostas
foram, de análise reflexão das palavras: MATA CILIAR, CORREGOS, FLORESTAS, RIOS.
Formação dessas palavras com o alfabeto móvel, palavra dentro de palavras. Foi
muito importante essa forma de agrupamentos pudemos observar como os mesmo
interagiam e buscavam estratégias para realizar as atividades propostas.
A
seguinte etapa foi composta por alguns momentos, no primeiro momento enfatizamos
como rios estão poluídos. Para suscitar o debate foi feito alguns questionamentos
como: como
estão os nossos rios? O que devemos fazer para não poluirmos e mantê-los
limpos? Quais as consequências para o homem e os animais aquáticos o rio
estando poluído?
O
rio da nossa região está limpo, ou poluído? Qual o tipo de poluição presente no
nosso rio?
Em seguida apresentamos a música em áudio “Cadê o riachinho”, Cantamos e exploramos a letra
da mesma com alguns questionamentos, exploramos também textos informativos
sobre os “Tipos de poluição”. A atividade seguinte foi o de produzir coletivamente
um texto apelativo como se encontra os rios do município, Para essa atividade
fomos a escriba em seguida transpusemos o texto para um cartaz.
No
segundo momento trabalhamos com a piracema propusemos a leitura em voz alta
para os demais colegas de um texto informativo sobre a piracema e a pesca
predatória pelos alunos do 4º e 5º ano. Para
consolidar esse conhecimento dividimos a turmas em trios com
agrupamentos produtivos e produziu-se cartazes com frases de conscientização e respeito
à piracema. Ainda foram propostos atividades do campo matemático relacionadas
com o valor do quilo de peixe da região. Para os alunos do ciclo foi realizada uma
pescaria de palavra. Com os demais uma produção de texto a partir de uma
experiência vivida em uma pescaria.
Como atividade lúdica motivacional assistiram ao
vídeo da música “A vida de pescador”- Mathias. Todos os
alunos acompanhando a letra e cantando. Para consolidar esse conhecimento fomos
com as crianças visitar o nosso rio Mariazinha para comprovar ou refutar o
nosso conhecimento teórico sobre o rio está poluído ou não.
A
atividade seguinte foi nas áreas de ciências e matemática, com o objetivo de
identificar as formas de poluir o solo, foi realizada leitura de textos
informativos sobre o destino do lixo de nosso dia a dia, tempo de decomposição
do lixo, reaproveitamento dos alimentos, chorume e reciclagem, onde realizei
vários questionamentos: Onde é jogado o lixo de nossa casa? O que pode ocorrer
com o local onde vivemos se as pessoas continuarem jogando os resíduos sem se
preocuparem com o destino dos mesmos? Que medidas podem ser tomadas para
amenizar os prejuízos causados ao meio ambiente? Em seguida oferecemos um
quadro contendo objetos e o tempo de decomposição para os alunos em trio analisarem e construir um gráfico com
os dados. Em
seguida foi explorado o tempo de duração de decomposição de cada objeto. Foram
propostas várias atividades como: para as crianças de 1º ao 3º ano utilizar
materiais concretos como palitos de picolé ou canudinho realizar a contagem,
sobre contagem e agrupamentos dos números retirados do gráfico com o tempo de
decomposição dos objetos.
Nesta
etapa, outro tema abordado foi a água no mundo e sua escassez. Nas áreas de
ciências, Língua Portuguesa e matemática. Par introduzir o assunto foi
realizada a leitura de textos informativos e poéticos sobre tema. Realizamos
algumas atividades como: produção de
uma lista coletiva com o título: a utilidade da água, chamando atenção
dos alunos para a escrita de cada palavra, leitura apontada da poesia “A nossa
água”, produção
de uma nova versão da poesia “A nossa
água”, e realizamos uma revisão textual coletiva. Em
seguida apresentamos uma conta de água retirada da internet para que encontrássemos
alguns dados como: o valor pago, valor consumido, data de vencimento, empresa
abastecedora de água etc. Logo após uma atividade de elaboração de situação
problemas com os valores pagos em dias. E com o valor de vencimento. Outras
atividades para consolidar o conhecimento foi o de analisar algumas palavras
quanto à letra inicial, final e medial. E o bingo dos sons iniciais.
Para
encerrar o projeto foi realizado um seminário com exposição dos trabalhos
realizados pelos alunos, com intuito de valorizar e demostrar a importância do
projeto no desenvolvimento intelectual e social dos participantes direto ou
indireto do mesmo. Os alunos de 1º ao 5º ano convidaram todas as turmas da
escola para prestigiarem a apresentação que eles iriam realizar no pátio com a
temática: Ler para aprender: o meio ambiente pede socorro. Organizamos o
ambiente com varal de poesias e textos produzidos no decorrer da execução do projeto,
cartazes de conscientização bem como o mural com o tema do projeto. No momento
cultural as crianças declamaram poesias, realizaram leituras de poemas e
exposição oral da experiência com mata ciliar.
Avaliação
Considera-se
que este projeto foi de suma importância para os alunos, para a comunidade
escolar e para nós professoras das turmas. Para nós enquanto alfabetizadoras
constatamos que é possível fazer um trabalho interdisciplinar, desafiador e
envolvente. Passamos a refletir mais a nossa prática, contribuindo para o
aprimoramento do aprendizado de alunos. Quanto a nossa formação no PNAIC
estamos nos qualificando cada dia mais, pois as atividades vivenciadas em sala
de aula têm contribuído para o nosso crescimento intelectual. Assim acreditamos
que as práticas pedagógicas reflexivas vêm acrescentando de maneira positiva no
nosso trabalho interdisciplinar em sala de aula.
Quanto
aos alunos conseguimos despertar o interesse pelos problemas ambientais em sua
comunidade bem como procurar meios de preservar o meio ambiente. Quanto ao
aprendizado em leitura e escrita e os conhecimentos matemáticos e ambientais, os
alunos avançaram consideravelmente, estavam mais motivados, saíram da mesmice
da sala de aula e foram além dos muros da escola. No decorrer da vigência do
projeto elaboraram cartazes de conscientização da população sobre os problemas
ambientais da comunidade e também relataram oralmente no dia da culminância uma
experiência vivenciada nas atividades a respeito dos cuidados com a Mata
ciliar. Outro aspecto que merece destaque, é o fato de termos observado que as
crianças conseguiram ler com autonomia textos do gênero poético e informativo.
Considerações finais
Como fruto desse trabalho verificou-se uma
comunidade escolar totalmente engajada com o projeto, com as situações de
aprendizagens propostas no decorrer do projeto. Consideramos os tópicos aqui
tratados de vital importância no processo de implementação de um projeto leitura
com a temática educação ambiental na escola. No nosso projeto educacional com ênfase
na sensibilização ambiental levamos em conta as representações que a comunidade
escolar tem a respeito das relações entre meio ambiente e a espécie humana não
pode deixar de debater a posição peculiar que a nossa espécie ocupa neste
contexto.
Nesse
sentido, podemos afirmar que a partir do projeto, conseguimos desenvolver nas crianças ações e posturas responsáveis
diante de problemas ambientais, como desperdício de água e poluição,
sensibilizando-os sobre a importância da preservação do Meio Ambiente,
identificando as situações que causam danos à ecologia como: poluição,
desmatamento, queimadas, extinção de animais e outros, estimulando assim o amor
pela conservação da natureza. Consideramos de suma importância a aquisição por
parte dos alunos de conhecimentos a respeito da leitura e da escrita, ou seja, as
crianças conseguiram ler com autonomia textos do gênero poético e informativo.
Referências Bibliográficas
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2015
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alfabetização. Brasília. MEC 2015
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Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Projetos Didáticos e Sequencias didáticas na Educação do Campo: a
alfabetização e as diferentes áreas de conhecimentos escolar. Brasília. MEC
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GONÇALVES, Célia Rejane; LIMA, Siumara Aparecida de.
Alumni Revista Discente da
UNIABEU. A IMPORTÂNCIA DAS
MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO TRABALHO PEDAGÓGICO: ABORDAGEM DO ENSINO DE
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GRILO, Ana Paula Santiago; QUEIROZ, Kátia Souza de; ZOUZA, Ionara
Pereira de Novais; PINTO, Rita de Cássia silva. Lúdico na formação do professor. Universidade Federal da Bahia
–UFBA. Salvador – BA, 2002. Disponível em <www. Peirodicosdacapes.com>.
Acesso em: 3 de out. 2009.
NEZ
, Egeslaine de. Interdisciplinaridade e meio ambiente: um relato de
experiência sobre a reciclagem do papel. Faculdade de Sinop - FASIPE) e.denez@yahoo.com.br;
Anexos
[1]
Pedagoga, especialista em Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, Gestão,
Orientação e Supervisão escolar; Faculdade Guaraí – FAG. Email: pedagogiainclusiva@hotmail.com
[3]Pedagoga
e especialização em psicopedagogia. Universidade Vale do Acaraú – UVA Email: maribarros@gamil.com
[4]
Geografa, especialista em metodologia do
ensino de história e geografia;
Universidade Federal do Pará – UFPA Email: tomaziap60@gmail.com;
[5]
Licenciatura em Educação no Campo. Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do
Pará – IFPA Email: vivianalves81@gmail.com
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